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Nesse modelo, as empresas de transporte arcam com custos relativos à operação do sistema, como a conservação da frota, bem como o pagamento de motoristas e cobradores. Cabe às prefeituras também definirem o financiamento do sistema tarifário e inclusive determinarem tanto a política de subsídios como o preço da passagem.
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É um cenário diferente de cidades europeias, por exemplo, onde as tarifas são menores. Em Madri e Copenhague, gastos com passagens representam aproximadamente 6% da renda do usuário. Nos Estados Unidos, isso pode pesar ainda menos. Calcula-se que os nova-iorquinos gastem apenas 3% do orçamento com o transporte coletivo.
Política de subsídios
São Paulo
São Paulo tem uma política mais forte de subsídios para o transporte coletivo em comparação a outras cidades brasileiras. As empresas paulistanas contam com subvenções pagas pelo orçamento geral do município e do estado, que representam 20% dos custos operacionais. No entanto, o valor não chega nem perto do padrão europeu e americano. O município pretende gastar R$ 2,4 bilhões em subsídios no ano de 2020.
Brasília
O Governo do Distrito Federal subsidiou o transporte público de Brasília com R$ 701 milhões em 2020. Desses, R$ 343 milhões foram utilizados para manter gratuidades e R$ 358 milhões para complementar a tarifa paga pelos passageiros e manter o equilíbrio financeiro das empresas de ônibus e do Metrô.
Curitiba
O Sistema Integrado de Curitiba conta com financiamento da prefeitura e do governo do Paraná desde 2012. Em 2019, foram aplicados R$ 90 milhões de recursos públicos na rede metropolitana de ônibus em um convênio realizado para evitar o aumento da tarifa.
Fonte: Politize, UniViçosa, Agência Brasil, Ipea, Prefeitura de Curitiba, Senado Federal, IDEC.
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