Ilhéus
deu mais um passo importante para o encerramento do Lixão do Itariri. Na última
de quarta-feira (14), a Prefeitura iniciou o processo de desativação
definitiva, através do transbordo do lixo orgânico para o aterro sanitário da
empresa CVR Costa do Cacau, localizada na Rodovia Ilhéus-Itabuna, onde o
Município depositará os resíduos produzidos pela população.
A
ação está inserida no termo de cooperação técnica assinado entre a Prefeitura e
o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR). O ato foi formalizado na semana
passada, com a presença do secretário Nacional de Saneamento, Pedro Maranhão (relembre aqui).
Conforme
a Secretaria de Serviços Urbanos (Secsurb), o projeto atende à lei nº
14.026/2020 (Novo Marco Legal do Saneamento), que estabeleceu um prazo para o
fim dos lixões nos municípios brasileiros, assegurando desenvolvimento
sustentável e preservação do meio ambiente. O Lixão do Itariri está em
funcionamento desde 2000.
“Um
momento emblemático para Ilhéus, que marca uma nova fase para a cidade. Então,
é importante ter a certeza de que o resíduo sólido produzido pela população
está sendo destinado ao local adequado. Isso traz tranquilidade ao poder
público e o prefeito Mário Alexandre tem essa preocupação. A CVR chegou com
esse novo equipamento, fato que possibilitou à gestão acelerar o processo de
retirada do lixo do Itariri, cumprindo todos os trâmites legais”, explicou João
Aquino, titular da Secsurb.
Além
de resolver um problema social e ambiental, o encerramento das atividades do
lixão vai garantir um local digno de trabalho para os catadores, que serão
capacitados para gerar maior renda através do material reciclado. Junto ao MDR,
a Prefeitura vai elaborar um estudo para a compensação ambiental dos impactos
provocados pelo antigo lixão.
Planejamento
– Na última terça-feira (13), representantes da Prefeitura
realizaram reunião com os catadores do Aterro do Itariri, a fim de apresentar
as propostas e os auxílios que serão concedidos ao grupo. O objetivo é
assegurar a saída de imediato do local. Os benefícios consistem no auxílio
aluguel para aqueles que não têm nenhum benefício de moradia, bem como auxílio
remunerado, até que seja construído o galpão de separação do lixo.
O
trabalho será avaliado junto ao Ministério Público do Trabalho (MPT) e à
Defensoria Pública e o MDR prestará consultoria para orientar as ações.
“Com
a retirada dos resíduos poderemos alavancar o turismo, pois os visitantes se
sentem mais seguros em um local onde percebem que existe ações de preservação
do meio ambiente. Tudo isso atrairá investidores e daremos mais qualidade de
vida à população”, completou João Aquino.
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